Hoje ao sair do Yôga, a noite parecia diferente. Tinha um perfume no ar que pedia uma caminhada a pé. Se eu não tivesse de carro, juro, teria ido andando para casa.
Andei um pouco pelo quarteirão. Não, não era excesso de energia. Este já havia sido dissipando na invertida sobre a cabeça, etapa final do ásana. Era mais para uma paz, uma tranquilidade que não cabia em mim. Queria dividir com o universo, ou com o senhor na esquina. Tanto faz. Andei meio quarteirão, disfarçando minhas reais intenções com uma ida descompromissada à lata do lixo. Uma vez livre do copinho vazio de thai, voltei ao carro. Chave na ignição, cabeça na lua. Ou na rua, não sei. Esta noite, tanto faz.
Wednesday, August 5, 2009
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3 comments:
O que aconteceu com esse sentimento? Por que não durou mais que algumas horas?
Aliais, viu como seus posts são antagônicos? Um você está frenética e o outro em paz...
Realmente você sobreviveria a esfinge!!!
Beijos
C'est moi...milhas, em uma.
O substantivo foi dicionarizado em português já no ano de 1890, e se grafa ióga, com i e acento agudo no o.
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